A relação dos políticos brasileiros com o dinheiro sempre foi uma grande fonte de preocupações e uma incrível mola propulsora de escândalos e processos criminais que, invariavelmente, não dão em nada graças aos eternos recursos e a leniência quase compactuante dos tribunais.
Muita gente tem a tese de que o serviço político deveria ser voluntário em nosso país. Certamente, apenas os inocentes de coração puro acham que isso resolveria. Mas, aí vai um alento. No início de nossa história, ser político era mesmo um sinônimo de voluntariado.
Mas hoje não. Salvo honrosas exceções, os políticos brasileiros gostam mesmo é do dinheiro fácil e da sensação de poder que acompanha o cargo. Graças aos inúmeros dispositivos criados por eles mesmos, cometem toda a sorte de crimes e escapam impunes e ilesos de qualquer tentativa de colocá-los atrás das grades.
Um exemplo clássico disso são os políticos que iniciaram suas vidas públicas como humildes lavradores, operários, sindicalistas, servidores públicos de baixo escalão, etc… Alguns deles, praticamente analfabetos, não tinham recursos sequer para custear suas campanhas. Eram bancados por caciques locais ou mesmo pelo povo de pequenas cidades que acreditava em suas propostas e ideais.
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